"A nova Biblioteca Municipal Florbela Espanca, de Matosinhos registou 43 mil entradas nos primeiros seis meses deste ano, dez mil exemplares emprestados, 15 mil acessos gratuitos à Internet. Em face do alargamento (agora implementado) dos utentes a toda a área Metropolitana do Porto prevê-se que o número de utilizadores durante o ano de 2006 ultrapasse a fasquia dos 100 mil. "Havia muitas solicitações no sentido desse alargamento. E sentimos necessidade de responder também ao fluxo de pessoas que trabalham no Porto, mas moram aqui ou vice-versa", explicou António Lage, um dos responsáveis pela biblioteca desenhada por Alcino Soutinho. Cada pessoa pode requisitar, no máximo, cinco títulos, retendo-os durante 15 dias.
Cristina Pacheco, chefe de divisão de Turismo e Animação da autarquia, expressa a estratégia seguida "Não é uma biblioteca clássica, onde se fala baixo e cuja função está confinada aos livros. Temos reuniões mensais com todas as áreas de intervenção da autarquia onde pensamos e discutimos a melhor forma de rentabilizar o espaço para melhor servir as pessoas". Daí, os ateliês, os workshops, as exposições. Daí também o volume de crianças e jovens que escolhem a biblioteca para entreter as férias.
A Biblioteca Florbela Espanca tem cinco pisos, por onde estão distribuídos o auditório, o bar, sala de exposições, outra de jornais, espaço para as crianças e jovens, outro de leitura geral, zona de leitura para invisuais e outra para consulta do núcleo de reservados e arquivo histórico. "Há cada vez mais investigadores a beneficiar dos nossos documentos", confirma António Lage. Há ainda um espaço para visionar filmes. E o acesso à Internet, disponível em mais de 20 terminais - ou para quem levar o seu próprio portátil -, é gratuito". Aliás, a ampla oferta de multimédia e de acesso à internet são dos factores que mais público tem ajudado a atrair.
Fonte: Jornal de Notícias 21-08-06Etiquetas: Estatísticas, Serviços de Biblioteca |
E por falar em Florbela Espanca, ADORO! Tenho os livros Sonetos e Fotobiografia de Florbela por Rui Guedes. E por falar em Alcino Coutinho, já agora... Quanto ao Sr. Arqto. Alcino Coutinho achei horrível a atitude dele quando, em uma única vez que conversei com ele por telefone há muitos anos atrás e lhe perguntei se podia enviar-lhe o meu curriculum, ele se negou dizendo que não valia a pena, porque não me conhecia (e pelo jeito também não queria me conhecer rsrs ) e só trabalhavam com ele arquitectos indicados por seus próprios colaboradores. Como a minha voz tem o sotaque completamente brasileiro foi muito fácil acreditar que fui vítima de preconceito por parte deste grande arquitecto do Porto. Claro, que ele nuuuuuuuuunca vai se lembrar desse fato. Mas preconceito, nunca se esquece, fico imaginando se seu fosse negra ou mulata... Felizmente nem todos as pessoas são assim. :)
bai bai